R2 Eduardo Gaia termina seu estágio optativo
05:43:00
O R2 Eduardo Gaia encerrou seu estágio optativo realizado no CMS Júlio Barreto/OTICS 1.0. Confira abaixo o aprendizado vivenciado pelo relatório enviado a coordenação do PRMFC.
Residente:
Eduardo Augusto Semblano Gaia
Local: Centro
Municipal de Saúde Júlio Barros Barreto – Copacabana/RJ e OTICS 1.0 Cinelândia
Período:
02/01/2017 a 03/02/2017
A
escolha por um optativo onde pudesse observar as atividades desenvolvidas pelos
RTs e Preceptores se deu em virtude do iminente término do treinamento no programa
com pouca exposição ou prática para a realização de ambas as funções, embora
competências gerenciais nas equipes e recepção de acadêmicos e internos
eventualmente tenham sido parte de meu treinamento.
A
unidade escolhida foi selecionada pois tratava-se de uma realidade diferente
para mim, pois meu treinamento se deu em uma unidade tipo A, com
características assistenciais e administrativas diversas de um Centro Municipal
de Saúde (tipo B). O fato de o RT da unidade ser preceptor do programa de
residência e egresso há menos de 2 anos deste programa foi ponto favorável na
escolha e no estágio, pois abarcava as características e realidade a qual eu
desejava vivenciar e refletir.
Atividades
desenvolvidas
Ao
longo de 4 semanas as atividades desempenhadas focaram em acompanhamento do
supervisor do estágio, Dr. Daniel Gonzaga, em suas atividades habituais como
preceptor, responsável técnico pela unidade e médico de equipe; Além disso foi
oportunizado o acompanhamento de outros preceptores da unidade e médicos de
família responsáveis por equipes nas quais há inserção de internos da graduação
em medicina, possibilitando lidar com diversos cenários de ensino-aprendizagem.
No
âmbito da preceptoria fora oportunizado inúmeros momentos de observação da prática
com residentes e internos, bem como a participação nas sessões clínicas da
unidade e no planejamento pedagógico local. Houve momentos também em que foi
estimulada a pró-atividade com observação pelo supervisor do meu desempenho na atividade
de supervisão e preceptoria de internos e residentes.
A
possibilidade de acompanhamento e participação ativa nos momentos de
planejamento pedagógico geral do programa, realizados na OTICS 1.0 às quartas,
foram, sem dúvida, um ponto alto do estágio, onde pude perceber os diferenciais
que contribuem para a qualidade de formação do programa, com metodologias
ativas, desenvolvimento de materiais de apoio às aulas dos polos e à outros
programas de residência, sempre notando corpo pedagógico presente, atuante e
qualificado.
As
observações da prática como responsável técnico pude compreender as diferentes
dimensões que tornam o trabalho do RT diverso entre os modelos de unidade A e
B, pois há frequentemente vários atores com diferentes graus de comprometimento
envolvidos no processo da dinâmica assistencial e gerencial, com frequente
necessidade de diálogo e negociação entre estes, o que torna a atividade de RT
quase que uma espécie de gestão de RH e mediação de conflitos, para além das
práticas burocráticas e tecnoassistenciais. Pude acompanhar reuniões de
discussão do processo local de trabalho, nas reuniões técnicas internas da
unidade, bem como do processo administrativo geral da CAP, nas reuniões de RTs.
Conclusão
As
atividades desempenhadas contribuíram sobremaneira para sedimentação de saberes
e reflexão diária a respeito da prática da preceptoria sob a perspectiva do
residente, agora como observador do processo, o que me permitiu ter uma noção
do dimensionamento das expectativas e necessidades individuais na relação
preceptor-residente, bem como da efetiva necessidade de qualificação do
processo, não havendo espaço para empirismo exclusivo no desenvolvimento da
função; estando a preceptoria muito bem estruturada e qualificada na referida
unidade, contando com 4 profissionais preceptores muito capacitados e com
domínio da pratica, transmitindo segurança e assegurando a qualidade da
formação do programa aos seus residentes.
Acredito
que talvez um estágio opcional/obrigatório, no mês antecedendo o término da
residência, na área de preceptoria, atuando como espelho de preceptores-chaves
do programa, em unidades estruturadas, seria uma forma de capacitar o futuro
egresso que tenha sido identificado como potencial preceptor pela coordenação e
preceptores, minorando possíveis angústias, dúvidas e preparando-o através de
adequada instrumentalização e exposição controlada. Outro aspecto que talvez
pudesse ser considerado seria a progressiva incorporação do residente do 2º ano
com atividades e responsabilidades de preceptoria, construídas dentro das
equipes e unidades, com responsabilização condicionada de acadêmicos e internos
de graduação, isso, claro, com adequada instrumentalização deste residente, com
oficinas de formação BRASACT/EURACT-like incluídas no processo.
Planejamento
de ciclo de aula para os residentes do 1º ano (R1) do programa – GT
Indiferenciados;
Aula
para os R1 do GT materno-infantil
Planejamento
Pedagógico do GT de Saúde Mental
Planejamento
Pedagógico do GT de Saúde Mental
Discussão
com equipe técnica acerca dos protocolos e fluxogramas da emergência das
arboviroses no município.
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